domingo, 4 de novembro de 2007

Tudo de novo

Todos os dias, os olhares são diferentes.
Eu olhava-te sempre da mesma maneira.
Até me perder.
Ao me perder, nunca mais me voltei a encontrar.
Perdi-me por ti.
E não me encontro.
Não suplico por ti, pelo teu amor.
Pergunto-me apenas onde irei ter.
Estou perdida e não sei para onde vou.
Talvez vá para onde nunca fui, sentir o que nunca senti, viver o que nunca vivi.
Amar quem nunca amei, odiar quem nunca odiei.
Talvez aí me reencontre.
E te reencontre também a ti.
Assim valerá a pena ir. Sentir tudo de novo, viver tudo de novo. Amar de novo.
Enquanto isso, permaneço aqui.
Não sei se sozinha, se comigo mesma.
Não sei se mais longe ou mais perto de ti.
Quem sabe…

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